tag:blogger.com,1999:blog-68551571332768071962024-03-08T00:45:37.359-03:00O que não cala dentro de mimJohttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.comBlogger42125tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-58130590725478597522014-01-25T17:02:00.001-02:002016-04-22T10:37:40.190-03:00Algumas vezes, o que a gente quer dizer não está nas palavras<span style="font-family: "arial" , "helvetica" , sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Eu queria saber um pouquinho de cada coisa!</span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Mas conhecer mesmo... e ser uma pessoa melhor.</span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Uma hora a gente percebe que não é sozinho no mundo, e que o mundo não é nosso umbigo.</span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Tem sempre alguma coisinha boa pra aprender com alguém, e fico feliz de ter percebido isso, mesmo que depois de tanto tempo. </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Sempre fui muito impulsiva - impulsos que me ajudaram. </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Vivia escutando outras pessoas dizerem que eu tinha que ser "aquilo" e eu só era "isso"... Aí que eu percebi que eu era nada, e que ninguém é nada. </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Fico tímida falando das coisas que entendo, e das que não entendo prefiro não falar nada. </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Tem muita maldade no mundo, maldade que eu não quero conhecer mais. </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Já fiquei triste por portar tal timidez e absorver maldade alheia de gente que achava que eu tinha que ser "aquilo", quando eu era "isso". </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Toda vez que eu tento falar alguma coisa, me embaralho toda, tipo nisso aqui. </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Algumas vezes, o que a gente quer dizer não está nas palavras.</span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">E o que eu quero dizer certamente ninguém vai encontrar nessas palavras perdidas e mal encaixadas que acabei de escrever aqui. </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Queria aconselhar o mundo todo pra abrir a janela pra vida, e pra essência dela que existe em nós. </span><br style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;" /><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17.940000534057617px;">Se essas palavras falharem, vou usar sorrisos.</span></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-48908813794219103902013-12-19T20:25:00.000-02:002014-04-27T20:35:51.974-03:00Sobre olhar pra dentro e encontrar sossego<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Precisava de mudanças urgentes. Já não suportava o caos que habitava nessa minha cabecinha enorme. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Falar é fácil... fazer, nem tanto. </span><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Comecei a colher as consequências das minhas atitudes ingênuas e inconsequentes.</span><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Tive que criar estrutura psicológica pra fazer as pazes com a minha consciência.</span><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Sempre fui muito auto-repressora, e em alguns momentos tudo o que eu queria era relaxar e esquecer dessa voz chata que falava dentro da </span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">minha cabeça.<br />Quis ignorar meu próprio eu. Me privei de muita coisa, inventei teorias e joguei culpa nos outros pra auto-justificação.<br />Criei uma ilusão infantil e narcisista pra ficar em paz, e acreditei por um bom tempo que a ilusão funcionava. Foi aí que me enxerguei como "pessoa-coisa", que usava outras pessoas como coisas.<br />Quando falo "pessoa-coisa" quero dizer do vazio imenso implorando por algo que acalme e preencha a nossa alma. Vazio que a gente finge que não existe.<br />Como "pessoa-coisa" que era (e estou me esforçando pra deixar de ser) vagava pelo inferno dos desejos nunca satisfeitos. Escrava dos próprios desejos, pensava ser livre... Outra ilusão!<br />Corrida desenfreada que não acabava nunca.<br />Quis entender melhor o que dizem ser nosso lado espiritual/alma/seja o que for. No início enxerguei mais coisificação: regras rígidas e inúteis, de fora pra dentro, que não transformava ninguém verdadeiramente.<br />Tá cheio de gente vivendo "espiritualidade" de um jeito materialista, né? Comprando um monte de badulagem "espiritual", enchendo a casa de estátua de deus não sei das quantas, com pingente de elefantinhos, acendendo incenso sem saber pra que... E o vaziozão lá no peito!<br />Notei que tava procurando paz de espírito no lugar errado.<br />Falar de paz é a coisa mais simples que existe. Fazer paz (aqui e agora, em qualquer situação) é que complica.<br />Respirei fundo e olhei pra mim. De dentro pra fora.<br />Ouvi finalmente a voz da minha cabeça e puff: QUE DESENCANTO! A sensação foi de estar numa floresta e só enxergar lenha.<br />O coração apertou e aquele vazio que eu mesma alimentava me incomodou. Dessa vez decidi me ouvir.<br />Quis dar sentido naquilo que eu sempre acreditei, naquilo que acho ser a única revolução verdadeira: o amor!<br />Me entreguei a isso. Dediquei-me com toda força e coragem. De nada adiantava ficar na beira d'água sem coragem pra nadar no fundo.<br />Aprendi que racionalidade era uma ilusão. Somos racionais no discurso, mas na prática nem tanto, né?<br />Deixei de lado o narcisismo pós industrial e enxerguei minhas inseguranças e defeitos. Também passei a ver melhor meu lado criativo, e a quebrar e criar limites.<br />Preciso de limite e responsabilidades, ou tudo continuaria insaciável, e logo o vazio voltaria.<br />Me desprendi do medo, da banalização do sexo, do amor, do corpo humano, da violência...<br />Senti que o mal esteve dentro de mim esse tempo todo, e era ele quem fazia eu ignorar a voz da minha cabeça. Era esse mal que me fazia desistir dos relacionamentos na primeira briguinha, era esse mal que anulava o que eu precisava expressar, era esse mal que me deixava cega.<br />Passei a me conhecer melhor, a conhecer melhor as outras pessoas, a analisar todos os lados da minha personalidade (agradáveis ou não) e me ajudar a ser melhor.<br />Quando não aceitamos o diverso, nos tornamos adversos.<br />Aprender a amar nós mesmos no espelho - que é o outro.<br />Admirar virtudes minhas e dos outros, aos poucos. Processo bem lento.<br />Só conhece a si mesmo quem tem muita vontade, e só se conhece o amor quem tem muita perseverança.<br />O trecho a seguir me tornou um pouquinho menos "pessoa-coisa" do que era antes.<br />"Fenômenos que acreditamos ser aleatórios mas que na verdade, também obedecem a ordem. Ordem tão complexa que nossos olhos e mentes tem dificuldade de visualizar. Nossos olhos até visualizam, mas nosso 'computadorzinho de bordo' não tem capacidade de produzir em linguagem humana a ordem que existe nesse fenômeno." (Carlos Matlz)<br />Foi aí que entendi que caos nada mais é que ordem... E finalmente consegui por em ordem toda a bagunça da minha cabeça. Preenchi o vazio com a única coisa que pode nos salvar da coisificação: o amor.<br />Carlos Drummond de Andrade escreveu: "Já não me convém o título de homem. Meu nome novo é Coisa. Eu sou a Coisa, coisamente."<br />Termino dizendo que sou menos "pessoa-coisa" hoje. Sou menos "pessoa-coisa" escrevendo isso aqui e agora. Sou menos "pessoa-coisa" depois de ter aprendido o que é idiossincrasias e de lembrar que toda música do Dylan me faz só pessoa, não coisa. The answer is blowin' in the wind, e está dentro de nós também.</span></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-46774105950333272842013-09-12T14:06:00.000-03:002014-04-27T20:35:37.046-03:00Dançamos no silêncio<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial; line-height: 20px;">Passei por algumas provações que levaram-me à obsessão por dias melhores. Foram males necessários.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 20px;"></span><br />
<div align="justify" style="text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Pensando desta maneira, me pergunto quantas pessoas um dia também já passaram por determinada fase e aspiraram tais desejos. Ou ainda, quantos viveram isso e qual caminho seguiram?</span></span></span></div>
<div align="justify" style="text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; line-height: 20px;"></span></span></span></span><br />
<div align="justify" style="text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Somos seres humanos. Possuímos em nossa natureza, características genéticas que aparentam sinais de igualdade e reconhecimento da espécie. Porém, nada disso está ligado ao fato errôneo de pensarmos que somos totalmente iguais . Em alguns aspectos sim, e em muitos outros, não.</span></span></span></span></span></span></div>
<div align="justify" style="text-align: left;">
<span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: normal;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="color: #cccccc; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="color: black;">Somos iguais em desejos, sonhos, paixões, raiva, vislumbre e todos os inúmeros sentimentos que afloram em nossas mentes. Mas somos diferentes em comportamento e valores, principalmente, na maneira de agir em busca desses.</span></span></span></span></span></span></div>
<div align="justify" style="text-align: left;">
<br />
<span style="font-family: arial;"><span style="line-height: 20px;">Vibramos em outra frequência. </span></span></div>
</div>
</div>
Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-90452431824538256392013-09-12T13:49:00.000-03:002014-04-27T20:35:30.320-03:00Não sei a soma exata, só a ordem de grandeza<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Partir-se ao meio pelo desejo de viver sinceramente. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Sombra do coração ilumina. Incerteza é uma luz escura que toda nova pergunta clareia. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Sei que ao meio-dia vai ficar tudo bem, mas, posso eu descansar do tempo? </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Disseram que as cicatrizes são portas, e que os gritos libertam. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Sei que à meia-noite vai ficar tudo bem, mas, posso eu descansar dos sonhos?</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Disseram que o choro seca, e que dormir a</span></span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">juda.<br />Tento falar. Me confundo toda.<br />Alguém acredita no sentimento puro? Purezas decididas que abraçam.<br />Caber o mundo, caber todo mundo.<br />Acho que o bem combina com a vida. Acho errado? Existe alguma voz que faz passar essa angustifolia?<br />O pulso ainda pulsa. Que vida doida e doída, né? </span></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-61032455857441330552013-08-12T17:46:00.001-03:002013-08-12T17:47:09.037-03:00Só vou confiar na minha razão.<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É de grão em grão, que se enche o papo, mas comer do monte é mais garantido.</span><br />
<div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O filho do peixe, é peixe pequeno.</span></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É por isso que eu tenho medo.</span></div>
</div>
Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-11358208923890725142013-08-12T17:10:00.002-03:002014-04-27T20:35:20.908-03:00Mais sincero o bom dia<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px;">Ficar feliz quando o Corinthians faz gol, quando o vestido da atriz da novela das 21h tá com "20% de desconto", quando tu compra um carro zero e parcela em 36 vezes, quando tu consegue um encontro com o cara mais "bonito" da academia...</span><br />
<span style="background-color: white; color: #37404e; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 18px;">Esse tipo de felicidade dura quanto? </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Até o próximo jogo? Até o próximo capitulo da novela? Até a propaganda dizer que você se sentiria muito melhor se dirigisse u</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">m Chery Celer?</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">Essa exaustão de buscas frenéticas nos levam onde?</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">Acreditei por um tempo que os ignorantes eram mais felizes, até perceber que essa felicidade é uma felicidade superficial. Não há expectativas.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">Questionamentos que gritam o tempo todo, pontos de interrogação que me rodeiam... e poucas são minhas certezas.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">A acomodação nos faz pobres e limita nossas vidas.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">Sei lá se touch screen e roupas da moda conseguem trazer felicidade pra alguém. Pra mim não traz.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">Tenho convicção suficiente pra saber o que me faz feliz, e o que me faz feliz também me fortalece, revigora e faz bem.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">A única receita de felicidade que sei, é a do bolo de cenoura que a mamãe faz quando eu tou triste.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">Olhar pra si e se deparar com o que realmente somos: humanos.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">Se libertar das coisas supérfluas.</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #37404e; display: inline; line-height: 18px;">Em nome da simplicidade: melhor viver, meu bem!</span></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-21785201954170992812013-07-10T16:56:00.000-03:002014-04-27T20:35:17.812-03:00Relógios derretidos de Salvador Dali<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tou fazendo uns horários malucos de sono, fazendo uns horários preguiçosos de estudo, uns horários curtos pra brincar de escrever... </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sou dona do tempo mas posso dispor das horas da maneira que quiser. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tem tanta coisa me deixando preocupada e não tenho certeza se era pra ser assim.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às vezes fico confusa se o que busco é o que eu preciso por agora.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Fico ansiosa por todas as coisas que ainda não vivi, não aprendi, não senti... mas desde criança aprendi respeitar o tempo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Respeito também minha ignorância. Aprendi conviver com as coisas que não entendo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenho encontros silenciosos entre a dúvida e a certeza, e desses encontros senti a mesma coisa tantas vezes que sinto medo de que esses não signifiquem mais nada. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Respeito meu tempo, minha ignorância e a melancolia que tenho.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sei se certeza é tudo que importa na vida, isso pra mim também é incerto. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Uma certeza que tenho (e que não é minha): "O tempo é relativo. Não há tempo perdido e não há tempo a perder." </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sozinha (ou sozinha em grupo) continuo sentindo na pele a frieza do ponteiro que não para. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Meu coração bate em tempo real. </span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-91013007782012943392013-05-26T17:08:00.000-03:002014-04-27T20:35:14.843-03:00No fim das contas a gente faz de conta<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">Enquanto lia o tão esperado "Cartas a Théo" na praça, (deseducadamente) escutei a conversa de um rapaz e uma moça.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">A moça falava tão alto que não me senti tão mal por prestar atenção no que dizia.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">"Adoro viajar, conhecer restaurantes diferentes, lugares e gente nova!"</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">Resolvi parar de ouvir a partir daí.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">Eu odeio tudo isso!</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">Novidades sempre foram prazerosas pra mim, mas enfrentar o desconhecido depois dos 20 me parece absurdo.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">Do que já conhecemos, espera-se pouco. Me conheço no escuro.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;"> </span><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">Minha psiquiatra (musica), disse em uma de suas sessões que todo mundo é uma ilha. </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #333333; line-height: 17px;">Hoje percebi que sou um iceberg em deslocamento.</span></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-10499508528216479672013-05-14T16:05:00.000-03:002014-04-27T20:34:26.582-03:00Na cidade de Thor<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Percebi que faço da minha vida um caos, e que não saberia lidar se fosse diferente.</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Faço muita babaquice, não sei me expressar, tenho aquela ética de cowboy numa cidade estranha. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Não faço juras de amor. Meu mundo é nebuloso e incerto...</span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">17:59. Já anoiteceu e eu ainda não acendi a luz. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Mapas e bússola, sorte e acaso.</span></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-61836448925487495082013-05-14T16:01:00.001-03:002013-05-14T16:01:43.382-03:00Pedras que não criam limo. <span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Esgotar o repertório. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Como quando o DVD substituiu o videocassetes. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Quando os dinossauros terçaram o caminho de Antonio Meucci. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Sai pra comprar palavras cruzadas e no caminho encontrei um mendigo falando a tabela periódica dos elementos químicos. Perspectivas além da contagem regressiva de chegar em casa. </span><br style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;" /><span style="background-color: white; color: #37404e; line-height: 18px;">Procurando diferentes nomes para minha vontade de ver mudanças. Enquanto isso, elas acontecem.</span></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-86654149769948156942013-04-17T23:53:00.003-03:002014-04-27T20:35:02.901-03:00EstonteamenteQualé a diferença entre impeachment e exorcismo?
Coloquei o celular pra despertar 3 vezes. 08:00, 08:30, 09:00. Adiar.
Um dia daqueles...
Acordei pensando em tudo aquilo que eu teria que enfrentar.
Tomei um banho e fui pro trabalho pensando nos absurdos que ia escutar, e aturar o jeitinho humano de reclamar por nada, de cortar fila, da falta de educação e respeito que temos uns com os outros, e de todo esse egoísmo e ganância que nos rodeia.
Não foi diferente dos meus pensamentos, mas tentei ignorar e não absorver tudo isso.
Tive uma conversa sobre crença (e falta dela) com uma amiga, e mesmo que aquilo que ela acredita pareça absurdo pra minha mente, nos respeitamos e a conversa foi proveitosa e produtiva.
Liguei pro meu chefe (que é uma das pessoas mais brilhantes e esforçadas que conheço) quase surtando por zilhões de motivos. Além de ter muita paciência comigo, suporta meus auês e entende meu lado de ser a favor das causas quase que perdidas.
Sai do trabalho mais tarde, como de praxe.
Liguei pro meu pai me buscar e no caminho ele disse que eu precisava voltar escrever (menos merda e mais poesia).
Fui direto pra um banho quente. Expediente da humanidade, proporcional à água.
Logo depois sentei pra jantar com meu pai (que teve tempo suficiente enquanto eu tomava banho pra ficar trêbado).
Enquanto jantávamos tivemos uma longa conversa...
Perguntei pra ele se ele sentia falta da minha avó. Minha avó era uma mulher maravilhosa! Toda vez que eu ia brincar no jardim da casa dela, a bonita insistia em me ensinar espanhol. Tanto fez que aprendi.
Meu pai (torto de bêbado) respondeu que sim.
O sim rendeu várias histórias, todas engraçadas. Tu ouvir teu pai dizer que foi pra cadeia e ficou preso por 7 dias é no mínimo, insano.
Eu queria ter a mesma capacidade de escrever sobre a vida do meu pai com o mesmo espírito inventivo que ele tem de falar sobre ela.
O bom de beber e escrever é que todas as letras são garrafais.
Conversamos o suficiente pra eu encher os olhos d'água. Dei um beijo na testa, agradeci pela conversa e desejei boa noite.
Quando chego no quarto meu celular toca. Entrega, em traga. Como é que essa respiração ao contrário traz sossego? Não da pra postar no Instagram o efeito que o moço tem causado, mas o estrago é tanto que adiei o despertador do celular e fui dormir mais tarde pra procurar licor de Kinkan na internet.
Adiei 22:30, 23:00, 23:30.
Pode ser uma sinapse.
Contagens regressivas. Eu não estou dormindo além do necessário.
Adias a saída, tanto faz o sentido.Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-85063795015660590022012-11-24T13:06:00.001-02:002012-11-24T13:07:52.208-02:00Arame farpado. <br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é engraçado essa falsa sensação de liberdade? </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é engraçado dormir com a cabeça no lugar e acordar em um campo minado de duvidas? </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é engraçado tu amar alguém mas pra que se torne recíproco tu não possa dizer?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é engraçado se dividir por algo que tem o mesmo objetivo e nos leva ao mesmo lugar?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é engraçado que todo mundo fale de amor mas continue ignorando o bom dia do vizinho?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é engraçado o esforço que as pessoas fazem pra se tornarem melhores que alguém e não um alguém melhor?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu gosto de café, mas se bebo demais sinto dor de cabeça. Costumo esperar esfriar, e beber pouco. Engolir com um pouco de coragem.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Engraçado. Ah, a graça!</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tento achar graça por não suportar o peso de existir. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seria engraçado se não fosse triste. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Esperar esfriar. O café e o coração.</span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-3617071932648058382012-10-30T18:11:00.003-02:002012-10-30T18:16:43.042-02:00Alice e o fim de Outubro.<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de acordar e ver o céu azul.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Gostava de se olhar no espelho e seus olhos estarem mais verdes.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Gostava de quando sua mãe preparava um copo de leite quente antes que ela saísse de casa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de ler Nietzsche a caminho do trabalho.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Gostava de encontrar o casal de velhinhos de mãos dadas em frente ao condomínio.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Gostava de ouvir "Bom dia" da amiga ao chegar no trabalho.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice perguntava a todo mundo, o dia todo: "Tudo bem?". Ela sempre esperava que uma das respostas fosse realmente sincera, com vontade, com importância.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de algumas coisas, e sorria se perguntando: "Como posso?".</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice sempre detestou o frio. De frio, já bastava o coração.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice se dava outros nomes. É sempre mais fácil falar de um outro alguém do que de si.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A cor preferida de Alice era laranja. Ficava encantada quando via no final da tarde que o telhado do mundo parecia um vulcão.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice sorria pra tudo, pra todos, pro mundo. Parecia muito mais fácil assim...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice sempre fez tudo que quis, não se importando com 3º do plural; mas se sentia perdida o tempo todo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se perdia nas palavras, nos atos, sentimentos.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Enquanto escrevia, Alice se perdeu no carisma do Sr. Alaércio. Se encantou com sua bondade e com sua camisa xadrez verde e roxa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice se chateava com a arrogância alheia. Ficou pensativa a manhã toda quando uma professora disse que ela não tinha cara de quem gostava de ler o mestre da filosofia alemã. Alice esqueceu rápido disso após notar que profissão não define caráter, muito menos inteligência.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice achava que "superestimado" era explicação pra tudo. Mas a explicação era bem mais complexa que uma só palavra.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Se interessar realmente por alguém, entender, apreciar, querer bem.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice sorria ao ver o Sr. Ariovaldo. Sua vontade era chamá-lo pra jogar xadrez na praça. E que os 57 anos de diferença não impedisse sorrisos e admirações.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Outubro. Outubro é o mês da simplicidade; pra mim. E claro, pro Sr. Ariovaldo também.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Centro, 142. Tem até o próprio sobrenome na rua em que mora.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E se Alice mandasse seus pensamentos por meio de uma carta?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah, Alice...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de tomar banho quente, até ficar vermelha.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de usar samba canção e sentar na sala pra fazer palavras cruzadas com seu pai.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de dormir cedo, mas ficava jogando videogame até seus olhos começarem a arder de sono.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Dormia tarde e acordava pensando na hora que poderia dormir de novo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de dormir pra esquecer. Esquecer do mundo, esquecer das mágoas e desapontamentos que os dias traziam.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Às 7:00 da manhã, quanto vale a vida?</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Pra Alice, a vida valia risos e sorriso do Sr. Ariovaldo, da querida Dai, das pessoas como o Sr. Alaércio, Moisés, Dona Irene...</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A vida de Alice tinha só um sentido: fazer rir.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">E então o gostar e desgostar de Alice começava de novo.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de acordar e ver o céu azul.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Alice gostava de recomeçar. Dia-a-dia.</span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-46962009237589323412012-10-09T21:58:00.000-03:002013-01-29T09:03:25.643-02:00Lembrete pro próximo dia.<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">To muito satisfeita com tudo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> To satisfeita com a quantidade de café que tomo, satisfeita ao ouvir "Hora do Mergulho" às 21h43 e senti-la no coração. Satisfeita em sentir que faço bem para alguém e satisfeita com a forma que evito fazer mal, pra quem quer que seja. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">To satisfeita com o tempo, pouco importa se esta quente ou frio demais, ando em temperatura ambiente, sem aquecer nem esfriar. Não me falta amor, muito menos riso.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">É um saco só reclamar de tudo, o tempo todo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Vale agradecer os dias, a mim mesma e ao acaso. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não acredito em futuro escrito, sorte, ou qualquer coisa que está destinada a ser.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">To satisfeita hoje. Acho que finalmente aprendi a deixar o amanhã pra lá... </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ainda é terça-feira, mas meu coração pediu pra eu gritar que a felicidade pode durar a semana inteira, basta desejar e fazer o bem, e esquecer que preocupação é só mais uma palavra que a gente inventou pra encher o dicionário. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Por mim, pra mim. </span><br />
<div>
<br /></div>
Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-2101259397042217022012-07-31T20:02:00.003-03:002012-08-01T19:51:44.598-03:00Sophie é um nome bonito<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sophie, levanta seu rosto, deixa de drama. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sophie, esquece o mundo, deixa de lado.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sophie, respira outro ar, deixa esse choro. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sophie, canta mais alto, deixa esse medo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sophie, da um sorriso, deixa de manha.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sophie, continua andando, deixa o passado.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sophie, toma um café. Toma um café e deixa. Esquece. Deixa tudo que te preocupa. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seu coração é puro, Sophie. Nós sabemos que é. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Eu sei das suas confusões, sei que não tem maldade aí dentro, sei que você se importa.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não precisa fingir, demonstra. Você não é de ferro, e isso não é um problema. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é um defeito, te torna humana. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Lembra das vezes que esqueceu de si mesma? Você faz isso o tempo todo... Precisa parar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Deixa disso, não é todo velhinho que merece seu "Bom dia!" animado. O Sr. Ariovaldo já é o bastante pra lhe fazer rir. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é todo dia que você precisa se atrasar para o trabalho pra comprar comida pra cada animal que você encontra na rua. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não é todo dia que tu tem de deixar seu sossego de lado pra ajudar os outros. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sophie, você precisa parar. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sua mãe me disse que você acorda de madrugada com medo, que você nunca chora mas treme, que você pisca demais quando sente tristeza. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seu pai me contou que tu fez dele homem, que por "culpa" dele tens um pé atrás com tudo, mas que sabe amar. </span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Seu irmão também contou que você tem outro nome, e que tirava 10 em filosofia mas era um desastre jogando Pac-Man.</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: right;">Eu sei o motivo que lhe faz dormir tanto. A vida é mesmo um desperdício! (</span><strike style="line-height: 21px; text-align: right;">Menos quando você lê Peanuts e da risada tão sincera que te faz parecer um porco.)</strike>
</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Oh, Sophie, eu sei que é difícil e ainda vai piorar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"> Se acalma, menina. Teu perfume é doce, teus livros são bons, e mesmo sem fé tu sabe orar. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muda esse canal, vá morar em Saturno, se ama por dentro, aluga um balão e vai viajar.</span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Coração não tem nada com isso. Não fica com o dedo no pulso achando que ele bate rápido demais cada vez que você sente medo. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Compra um daqueles pacotes de suspiro, veste aquelas meias, escuta aquela música e dança. Dança mesmo sem saber dançar. </span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Manda arrumar aquel<span style="line-height: 16px;">e Gramophone marrom, coloca a camiseta </span><span style="line-height: 18px;">do Jethro Tull que você fez e ficou enorme e canta alto: "</span><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: right;">Aqualung my friend, </span><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: right;">Don't start away uneasy. You poor old sod, you see, it's only me".</span></span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Ah, Sophie, pare de achar que seus "auês" vão embora quando você escreve. Eles não vão, só se transformam. </span></span><br />
<span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: right;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span><br />
<span style="line-height: 21px; text-align: right;"><span style="color: #666666; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strike><i style="background-color: white;">Em nuvens imaginárias ou em uma postagem que ninguém vai ler</i></strike></span></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-20556846858532440892012-07-03T17:14:00.001-03:002012-07-03T17:20:59.852-03:00Uma janela aberta ao infinito<span style="font-weight: normal;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tem tanta coisa dentro do meu peito que sinto vontade de expressar e ainda não descobri como... </span></span><br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-weight: normal;"><span style="background-color: white;">Essa descrença vive me deixando confusa.</span></span><span style="background-color: white;"><span style="background-color: white;"> Esse desapego vive apertando meu coração. Essa liberdade vive trancando meus atos.</span></span></span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sei ao certo o que sou. Mais fácil saber o que não quero ser.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenho sonhos, desejos, vontades e vez ou outra pequenos amores.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Me encanto todo dia com histórias que não são minhas. Risos que não são meus. Olhares que não me pertencem.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Como se fosse preciso, sinto necessidade de mudar; de ver mudança; de ser a mudança; de fazer com que as mudanças aconteçam.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Começo escrevendo focada em um só assunto e até o último ponto final já falei sobre todos os mundos que precisei inventar pra sorrir.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não gosto de receber flores, mas ainda não achei nada mais bonito que um campo de girassóis fazendo junção com o céu laranja que diz adeus pro dia.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Acho que o mundo acabou faz tempo e a gente se engana achando que vive.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Tenho menos de 10 minutos pra terminar o que comecei a escrever, mas continuo sem saber quais palavras vou usar e qual mundo eu invento desta vez.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Não sei me concentrar pra falar de futuros incertos. Também não tenho razão - nunca procurei por ela.</span><br />
<span style="background-color: white; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="color: #222222; line-height: 16px;">Ora </span><em style="font-style: normal; line-height: 16px;">se não</em><span style="color: #222222; line-height: 16px;"> sou </span><em style="font-style: normal; line-height: 16px;">eu, quem mais vai decidir o que é bom pra mim</em><span style="color: #222222; line-height: 16px;">? Dispenso a previsão!</span></span><br />
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #222222; line-height: 16px;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-SfJNK1kAqhM/T_NSjDM_a2I/AAAAAAAABmg/UMAeArdFmuk/s1600/quadro+girassol+van+gogh+2009.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-SfJNK1kAqhM/T_NSjDM_a2I/AAAAAAAABmg/UMAeArdFmuk/s1600/quadro+girassol+van+gogh+2009.jpg" /></a></div>
<div>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: small; font-weight: normal;"><span style="color: #222222; line-height: 16px;"><br /></span></span></div>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-42996227376819521142012-05-22T22:18:00.001-03:002012-05-22T22:20:23.040-03:00Derrete o chumbo do céu<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Nem sei de onde eu tirei essa ideia maluca, mas vez ou outra minhas maluquices tem um pouco de razão.<br />Prestei atenção nisso hoje de manhã: a morte e o céu nublado deve ter alguma relação. O motivo eu não sei, mas foi assim com a vovó Irene, foi assim com a Nina e seus bordados bonitos, foi assim com o Sr. Joaquim, que me dava doces todos os dias, além de um sorriso com poder de mudar o dia de qualquer um.<br />Parece estranho, mas quando alguém "vai embora" o céu muda completamente. As nuvens e os olhos ficam cheios d'água, o espaço entre uma nuvem e outra fica pequeno, e tudo parece apertado - O céu e o coração. O abraço e as mãos que parecem procurar um espaço que nelas não existem. Não mais...<br />Sempre achei a morte uma coisa bonita. Parece tranquila, aliviadora, que faz sumir toda a dor que a gente carrega no peito. A dor de "sobreviver", de suportar.<br />A vovó Irene tinha um jardim bonito, cheio de rosas abertas e beija-flores. Os dias estavam sempre ensolarados quando eu ia brincar no balanço do seu jardim.<br />Engraçado, ela nem se despediu de mim, nem do seu jardim. Mas o sol parece ter a acompanhado naquele dia.<br />Não faz sentido, mas essa falta de cor causa tristeza. Não faz sentido, mas é só o tempo fechar que meu coração parece se fechar ainda vazio.<br />O céu esta nublado hoje, mas a minha dor é outra. Acabou o iogurte da geladeira e o amor do mundo.</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-3djbDAZ2kII/T7w6oEJnO1I/AAAAAAAABmE/zGjHCQSzR60/s1600/tumblr_lk3pz3TStt1qbybv3o1_500_large.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="http://3.bp.blogspot.com/-3djbDAZ2kII/T7w6oEJnO1I/AAAAAAAABmE/zGjHCQSzR60/s320/tumblr_lk3pz3TStt1qbybv3o1_500_large.jpg" width="320" /></a></div>
<br />Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-27678562054435656942012-04-01T16:31:00.003-03:002012-04-01T18:11:55.790-03:00Equinócio da hipotenusaEquinócio da primavera não era aquele período do ano em que, o sol, ultrapassa a linha do equador e da início à primavera no hemisfério em que está adentrando. Não. Bem que ele gostaria. Talvez as piadas acerca do seu nome incomum, fossem apenas sazonais. Mas não eram.<div>- Olha o equinócio chegando, trazendo consigo a primavera! - Era o que ele mais escutava.</div><div>Era difícil acostumar-se com toda essa situação, mas ele bem que tentava. Demonstrava isso, sendo sempre amistoso e receptivo às brincadeiras.</div><div>Equinócio adorava uma boa conversa e, para não ficar por baixo, costumava exagerar, ou melhor, aprimorar suas histórias. Ele era daqueles que via o que ninguém tinha visto, que conhecia quem ninguém conhecia, sempre afim de esticar a conversa. </div><div>Mas, como péssimo mentiroso que era, também deixava suas lacunas, e é claro, seu amigo Pedro já havia percebido seus deslizes.</div><div>O maior deles, deu-se numa conversa em que Pedro mencionou suas mais recentes experiências, (Pedro estava estudando Engenharia) e Equinócio, para não ficar de fora, tratou de esticar a conversa: </div><div>- Estou tendo um pouco de dificuldade em matemática - Disse Pedro.</div><div>- Eu era ótimo em matemática na época de escola - Respondeu Equinócio.</div><div>- Então talvez você possa ajudar - Sugeriu Pedro, observando a reação. - Afinal, emendou... Essa hipotenusa esta me matando.</div><div>- Hipotenusa? Que hipotenusa? Perguntou Equinócio.</div><div>- Você não se lembra da hipotenusa da matemática? - Disse Pedro, surpreso por ver que equinócio, "ótimo em matemática", não se lembrava da hipotenusa.</div><div>- Ah! É verdade! - Disse equinócio sem vacilar. E emendou - "Ela foi minha professora na 4ª série.</div><div>Pedro fitou-o desconfiado. "Existiria a possibilidade, de duas pessoas, com nomes nada usuais, encontrarem-se em uma sala de aula?" - Pensou Pedro. - É claro que não! - Concluiu.</div><div>Contudo, para não tirar Equinócio o conforto de saber que não era o único portador de tamanha bizarrice, respondeu:</div><div>- É, meu caro amigo, e ela continua quadrada. </div><div><br /></div><div><br /></div>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-70174450675524751512012-03-15T19:35:00.007-03:002016-04-22T09:34:13.188-03:00Quanto mais simplicidade, melhor o nascer do dia<div>
<div>
<div>
<div>
To com medo. Medo do mundo.</div>
</div>
</div>
<div>
Essa mania de querer abraçar. Abraçar gente, sorrisos, oportunidades e até tristezas alheias. Abraçar tudo... (e depois fugir)</div>
<div>
Eu sou assim, cheia de vez ou outra e pequenos surtos.</div>
<div>
Tenho reparado (mais do que devia e queria) nas pessoas, e fico tentando imaginar o interior de cada uma delas. Essa coisa de reparar é engraçada, que até "Olá!" muda todo o trajeto do dia.</div>
<div>
Há pessoas que ecoam em nossas vidas, doravante, farão parte das minhas lembranças.</div>
<div>
Me sinto um pouco estranha quando penso no som das vozes que ignorei outrora.</div>
<div>
<br /></div>
<br class="Apple-interchange-newline" /></div>
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-R4Z9KNXBnNs/T2J-tAVk_7I/AAAAAAAABjI/UmUi727c3v8/s1600/tumblr_lw7l26ia6W1r5g0too1_500.jpg" style="font-family: Georgia, serif; font-size: 100%;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5720273788363669426" src="https://1.bp.blogspot.com/-R4Z9KNXBnNs/T2J-tAVk_7I/AAAAAAAABjI/UmUi727c3v8/s320/tumblr_lw7l26ia6W1r5g0too1_500.jpg" style="cursor: hand; cursor: pointer; height: 235px; width: 320px;" /></a>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-5880000128296060632012-02-23T19:06:00.002-02:002012-02-23T19:21:34.356-02:00A violência travestidaQuando pensamos na palavra violência, a ideia que toma nossa mente é a emergente criminalidade composta de fatores distintos tais como: furtos, assassinatos, estupros, assaltos, etc.<div>Todavia, o que não salta aos olhos é uma espécie de violência, em muitos casos, tão opressora quanto a que estamos acostumados. Na verdade, ela só não é percebida pela maioria por estar ainda mais presente no nosso cotidiano.</div><div>Esse tipo de violência, denominada travestida, é um mecanismo de controle exercido pela classe dominante sobre as classes mais baixas, e, em muitos casos, o sistema opera de maneira autonoma, o que fica evidente pelo desconhecimento dele, mesmo pelos integrantes da elite.</div><div>Na prática, quando forçamos alguém a fazer o que não quer, tiramos dela a oportunidade de obter seus direitos mais básicos, e em alguns casos, tiramos sua própria vida.</div><div>Assim, quando somos obrigados, por exemplo, a pagar infinidade de impostos, muitas vezes com resignação, e quase sempre desconhecendo seu destino, quando somos forçados a tentar sobreviver com um salário que impossibilita a obtenção de recursos mais básicos como saúde, alimentação e educação, podemos classificar isso de modo "justo", como violência. </div><div>A violência travestida faz parte do contexto social em que vivemos, não pode ser ignorada. Infelizmente, para que sua influência seja restringida, é preciso incutir um forte senso crítico nas pessoas, o que se torna difícil, uma vez que isso que se torna difícil, uma vez que isso só é possível através de uma educação de qualidade, exatamente o que é tolhida pela violência travestida.</div><div>Assim, estamos diante de um inimigo invisível e impiedoso, que tem uma vantagem imensa sobre nós; e esperamos que ele nos ceda suas próprias armas para que possamos combatê-lo. </div>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-50750791740138539932012-02-01T03:06:00.005-02:002012-03-19T05:45:57.699-03:00Mas acontece qu'eu sou desastrada<div><span style="font-size: 100%; ">Eu sou louca. </span><span style="font-size: 100%; ">Sempre vou ser.</span></div><div>Não quero acordar com a cabeça no lugar.</div><div><span style="font-size: 100%; ">Eu gosto desse desastre que eu sou, e</span><span style="font-size: 100%; "> não me importo com o tempo que essas minhas confusões vão durar.</span></div>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-52903133364481222652012-01-18T23:15:00.006-02:002012-06-01T06:31:43.999-03:00Quase uma oraçãoOs dias eram exatamente iguais. Todos eles.<br />
<div>
Acordar e lavar o rosto com a vontade de que aquele fosse finalmente um dia diferente. Mas não era.</div>
<div>
Até que eu resolvi pensar.</div>
<div>
Desta vez não acordei como nos outros dias. Na verdade, desta vez nem dormi. Os ares eram outros, parece que chovia. </div>
<div>
Estava pálida, com a voz mais serena, e com vontades pequenas. É, tudo mudou. Depois de tanto esperar, não sabia ao menos como enfrentar estes novos ares. Existia uma tranquilidade imensa, uma paz interior. Decidi abrir a janela, já era tarde. O céu estava branco, então eu sorri. Fui descruzar palavras cruzadas. As poucas que meu pai não tinha feito. "(?) e Outras", sucesso de Chico. Completei o nome da música já com vontade de escutá-la. </div>
<div>
<br /></div>
<div>
<i><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: -webkit-auto;"></span><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: -webkit-auto;">"A vida é feita de um rosário</span><br /><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: -webkit-auto;">Que custa tanto a se acabar</span><br /><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: -webkit-auto;">Por isso às vezes ela para</span><br /><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: -webkit-auto;">E senta um pouco pra chorar"</span></i><span style="background-color: white; font-style: italic; line-height: 21px; text-align: -webkit-auto;"></span></div>
<div>
<i><span style="background-color: white; line-height: 21px; text-align: -webkit-auto;"><br /></span></i></div>
<div style="text-align: -webkit-auto;">
<span style="line-height: 21px;">Esse timbre suave que cuida de mim.</span></div>
<div style="text-align: -webkit-auto;">
<span style="line-height: 21px;">Descobri que estive enganada por muito tempo. As coisas mudavam sim, rápido até demais. Eu é que não sabia lidar com esta velocidade. </span></div>
<div style="text-align: -webkit-auto;">
<span style="line-height: 21px;">Nem saudade, nem ansiedade. Só aprender a respirar completamente. </span></div>
<div style="text-align: -webkit-auto;">
<span style="font-size: 14px; line-height: 21px;"><br /></span></div>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-33463957369292280152011-11-21T00:20:00.001-02:002013-03-04T21:54:31.144-03:00Me salva da selva<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Em que </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">selva</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> você vive? Há quanto tempo?</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Todo mundo é capaz de reclamar, todo mundo é capaz de odiar, mas, no fundo, incapaz de mudar alguma coisa. Incapaz? Não, acho que usei a palavra errada. Capazes sim, porém, como tudo que é trabalhoso é um "pé nos culhos", é sempre mais atrativo ir pelo lado mais curto sendo obviamente o mais fácil. No caso da tal selva em que você vive, e, naturalmente pelo tempo longo em que nela sobrevive,o caminho mais fácil, é simplesmente adaptar-se. Acostumar-se a sobreviver precariamente, com um único pensamento de morrer ou viver. Acostumar-se a ser manuseado como um simples fantoche por uma tribo que talvez exista somente em seu sub consciente.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">A selva em que sobrevivo, há tanto tempo que nem me lembro mais quando caí nela, é escura, nebulosa, estranha, cheia de conflitos bizarros o suficiente, para eu, acomodada mortal que sou, preferi chamar de mistérios. Claro, uma vez que é mais fácil eu chamar de mistério, aquilo que tenho preguiça ou talvez medo de desvendar.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"></span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Acostumados com tudo isso, ou melhor, </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">acomodados a viver em meio a tudo isso</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">, achamos simplesmente um máximo quando pequenas coisas, que deveriam ser nada mais que uma obrigação, nada mais que o normal, acontecem. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Dar valor a pequenas coisas é bom. Mas achar que isso é o máximo que merecemos, é péssimo.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Liberdade, é ilusão. Mas, a selva bizarra está cheia de artefatos semi-escolhidos, que nos faz achar que temos a tal liberdade de expressão ou de escolha. Então, é o clímax fechar os olhos e acreditar na mentira que é a liberdade, chega a ser um extremo possuir liberdade para poder escolher quem vai nos tirar mais ainda a liberdade, não acha?</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Ser quase livre, é pior do que a prisão. Ilusão é pior do que mentira.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Acomodados com o pouco, e talvez, com medo de perder o pouco, mais uma vez, as tais pequenas-grandes-coisas, começam a passar batidas e .. quase que despercebidas. De fato, é melhor fingir que não viu nada as vezes: pode-se perder o pouco que tem. Com o tempo, o que era pra ser anormal acaba-se tornando normal, dia após dia. E, uns acomodando-se junto aos outros, e acostumando-se a cada dia que, a tendência da selva é ficar cada vez mais perigosa e triste, forma-se um ciclo ( podendo não ter mais esperança de que exista um fim), silencioso, com ar desconfiado, me deixando quase frustrada .. sobrevivendo como perfeitos selvagens, travando inúmeras batalhas, muitas nem tão bem sucedias, acredite.</span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"> </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Sinceramente, não sei a quem devemos pedir ajuda para nos salvar daqui.Talvez com gritos silenciosos no meio da noite, alguém escute e venha em resgate. Talvez. </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">Quem poderia salvar-nos dessa selva? Apesar de estar em meio a tudo isso, em todo esse tempo, nunca consegui ouvir nada.</span></span><br />
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">As vezes, acho que falamos </span></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: arial;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;">sozinhos.</span></span></div>
Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-89218718441253610052011-09-19T13:26:00.001-03:002011-09-19T13:29:18.822-03:00E uma cara embriagada, no espelho do banheiro<div><span class="Apple-style-span" >Não sei se é cansaço ou medo, mas comecei a ver as coisas com olhares diferentes. </span></div><div><span class="Apple-style-span" >Não sou deste século, nem sei se sou desse mundo. Estranho, me estranho, um estranho no ninho. </span></div><div><span class="Apple-style-span" >Já procurei sentido, razões, motivos. Já fiz perguntas, procurei respostas, e acabei pegando no sono.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Me revoltei com tanta ganância, injustiça, egoísmo.. mas nada mudou. </span></div><div><span class="Apple-style-span" >Até aprendi a orar, pra ver se esse vazio evaporava. Esperei por resposta, e peguei no sono outra vez.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Acho inútil se ajoelhar por um futuro não tão certo quanto dizem. Acho inútil separar as pessoas por boas, ou ruins.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Com tanta corrupção, acho justo que abaixem ao menos o preço do whisky, pra que eu não precise aceitar situações ridículas ainda sóbria.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Cá estou eu, reclamando, por nada, pra nada, sem ninguém escutar. Não sei se isso é meia revolta, meia angustia, meia frustração, meia vontade de ver sorrisos.</span></div><div><span class="Apple-style-span" >Mas por favor, quero meu copo meio cheio, ou meio vazio, pra que eu não precise reclamar outra vez.</span></div>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6855157133276807196.post-88023926073127309672011-04-12T15:03:00.005-03:002011-12-04T00:17:31.015-02:00Camuflagem<div><span class="Apple-style-span">Nosso próprio julgamento permite que os males nos adentrem. O desprezo de qualquer sentimento, permite que ele se transforme .</span><div><span class="Apple-style-span">Somos donos dos nossos sentimentos, temos o poder de mudar e acomodá-los ao nosso favor.</span></div><div><span class="Apple-style-span">A nossa imaginação, torna mais aparente o que sentimos. Atribuímos como "mal" coisas que incomodam, ao invés de encarar como uma nova experiência, trazendo conhecimento, e nos tornando maduros e fortes.</span></div><div><span class="Apple-style-span">Bem e mal, tem a intensidade que nós mesmos escolhemos.</span></div><div><span class="Apple-style-span">A situação que passamos, fornece a "matéria", cabe a nós dar a forma.</span></div></div><div><span class="Apple-style-span"><br /></span></div><a href="http://4.bp.blogspot.com/-Pc97YTgGGUI/TaSXCpzXQZI/AAAAAAAABWw/_sZlvIxA1KE/s1600/teatro-21_large.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://4.bp.blogspot.com/-Pc97YTgGGUI/TaSXCpzXQZI/AAAAAAAABWw/_sZlvIxA1KE/s400/teatro-21_large.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5594762708937818514" /></a><span class="Apple-style-span"><br /></span>Johttp://www.blogger.com/profile/03029003054529523431noreply@blogger.com1