22 janeiro, 2011

Quanto vale, quanto dói?

Em uma sociedade em que as pessoas são mais reconhecidas pelo que possuem, do que pelo que são, a felicidade no mundo em que vivemos é resumida em dinheiro, e as coisas que adquirimos através dele.
A imagem que tudo isso passa, é que quanto mais dinheiro e posses as pessoas tem, mais felizes são. Do contrário, serão mais infelizes.
Vivendo em tanta desigualdade, o ideal de felicidade se torna inatingível para a maioria das pessoas.
A felicidade é responsabilidade de todos nós, e se o valor das pessoas fosse pelo que são e não pelo que possuem, prevaleceria outro ideal de felicidade. Nosso egoísmo não permite ações de solidariedade e cooperação.
Me magoa o cenário que vivo. 
Pessoas individualistas, sociedade infeliz.

Um comentário:

Batata disse...

"A primeira fase da dominação da economia sobre a vida social levou, na definição de toda a realização humana, a uma evidente degradação do ser em ter. A fase presente da ocupação total da vida social pelos resultados acumulados da economia conduz a um deslizar generalizado do ter em parecer, de que todo o «ter» efectivo deve tirar o seu prestígio imediato e a sua função última. Ao mesmo tempo, toda a realidade individual se tornou social, directamente dependente do poderio social, por ele moldada. Somente nisto em que ela não é, Ihe é permitido aparecer." - Guy Debord