26 maio, 2013

No fim das contas a gente faz de conta

Enquanto lia o tão esperado "Cartas a Théo" na praça, (deseducadamente) escutei a conversa de um rapaz e uma moça.
A moça falava tão alto que não me senti tão mal por prestar atenção no que dizia.
 "Adoro viajar, conhecer restaurantes diferentes, lugares e gente nova!"
 Resolvi parar de ouvir a partir daí.
Eu odeio tudo isso!
 Novidades sempre foram prazerosas pra mim, mas enfrentar o desconhecido depois dos 20 me parece absurdo.
 Do que já conhecemos, espera-se pouco. Me conheço no escuro.
 Minha psiquiatra (musica), disse em uma de suas sessões que todo mundo é uma ilha. 
Hoje percebi que sou um iceberg em deslocamento.

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