10 julho, 2013

Relógios derretidos de Salvador Dali

Tou fazendo uns horários malucos de sono, fazendo uns horários preguiçosos de estudo, uns horários curtos pra brincar de escrever... 
Não sou dona do tempo mas posso dispor das horas da maneira que quiser. 
Tem tanta coisa me deixando preocupada e não tenho certeza se era pra ser assim.
Às vezes fico confusa se o que busco é o que eu preciso por agora.
Fico ansiosa por todas as coisas que ainda não vivi, não aprendi, não senti... mas desde criança aprendi respeitar o tempo. 
Respeito também minha ignorância. Aprendi conviver com as coisas que não entendo. 
Tenho encontros silenciosos entre a dúvida e a certeza, e desses encontros senti a mesma coisa tantas vezes que sinto medo de que esses não signifiquem mais nada. 
Respeito meu tempo, minha ignorância e a melancolia que tenho.
Não sei se certeza é tudo que importa na vida, isso pra mim também é incerto. 
Uma certeza que tenho (e que não é minha): "O tempo é relativo. Não há tempo perdido e não há tempo a perder." 
Sozinha (ou sozinha em grupo) continuo sentindo na pele a frieza do ponteiro que não para. 
Meu coração bate em tempo real. 

Um comentário:

Batata disse...

De alguma maneira ao ler esse texto lembrei desse outro escrito há algum tempo...

http://batatasemumbigo.blogspot.com.br/2010/06/insone.html